A Saúde sempre foi tema de debate, principalmente às vésperas de eleições e durante os debates eleitorais. O Sistema único de Saúde está falido há muito tempo, sem solução definitiva, passando por subtração de impostos como CPMF. Com ausência de hospitais públicos, os filantrópicos aceitam ocupar os leitos pelo Sistema Único como álibe para receberam recursos maiores dos governos regionais.

O trabalho preventivo, entretanto, com o PSF, está desfragmentando por falta de médico e negligência dos mesmos no atendimento, com mortes anunciadas. É o caso de Cachoeiro de Itapemirim, terra do "Rei Roberto Carlos". Em acordo não oficial, para compensar o médico do baixo salário, os médicos ganham um dia de folga para atender nos seus consultórios.  Logo, A Prefeitura finge que paga valor em cerca de R$ 6 mil e os profissionais faz de conta que atendem em todo expediente. 

No ano corrente, foram registradas várias morte , por exemplo , no Centro de Atendimento Paulo Pereira, por erros de diagnósticos e falta de médicos. Foram necessárias várias denúncias, inclusive do Ministério Público, para aumentarem os salários dos plantonistas em 100% por cento para estancar os falecimentos, e mesmo assim, ainda, a população mais pobre continuam vitimadas.

Enquanto o governo federal paga R$ 10 mil para médicos estrangeiros, se bancassem as mesmas condições para os brasileiros, além de investir na reestruturação do SUS, a situação poderia ser amenizada. Porém, a falta de responsabilidade política, a iniciativa privada se enriquece na Seguridade e Planos de Saúde pela imensa lacuna deixada no setor.

No Espírito Santo, aonde a saúde é precária, o governo tem um grupo de estudo para construir um hospital público para atender a uma população regional de cerca de 700 mil habitantes, hoje, socorrida pelos hospitais filantrópicos.