Em uma decisão inédita no País, uma criança que nasceu com dois sexos em Rio Branco, no Acre, e foi tratada como menina até os dois anos, está com a nova certidão de nascimento em mãos.
 
A criança tem 3 anos, mas a mãe só descobriu a ambiguidade genital depois de registrá-lo. Até os dois anos, usava roupas femininas, além de manter cabelos longos.
 
Apenas em agosto do ano passado, a mãe conseguiu ter acesso ao resultado do exame cariótipo – que analisa a quantidade e a estrutura dos cromossomos em uma célula – apontando que a criança é geneticamente um menino. Em abril, a Justiça determinou que a mudança no documento fosse feita.