No Brasil, o calendário é festivo durante todos os dias do ano entre os feriados nacionais, regionais e municipais. Um País habitado por moradores de favores e 20 milhões de desempregados e mais da metade vitimizados por alguma doença mental e patológica de tratamento recorrente com drogas viciantes até o fim dos últimos suspiros (depressão, diabetes, pressão arterial e outras).

Uma nação com um povo completamente alienado, sub-julgado por um sistema  kafikaniano. Somente uma revolução intelectual de inversão dos valores vigentes, zerando a engrenagem, haverá esperança para as próximas gerações. As festas, o circo; o pão, a subnutrição, são resultados de uma conspiração ideológica que tem como o anestésico o movimento virtual.

Os festejos suprimindo dias e gerando o buraco da ociosidade, subtraindo a produtividade, não se conjugam com prosperidade e cuidados com a qualidade de vida de uma sociedade que vislumbra o mínimo de dignidade. As festividades deveriam ser erradicadas enquanto os movimentos sociais relacionados à Educação, Saúde e Segurança não fluírem em prioridade ao ser humano, priorizando a vida.

Não existirá alegria, ainda que frívola, sem a reconstituição do tecido social por meio da ressuscitação das garantias básicas e inalienáveis. Vive-se apenas frações de euforia e uma constante dor holística.