Nesta semana, o ginasta voltou a falar sobre o caso e ressaltou a importância de que outras pessoas se sintam livres para falar sobre o assunto.

“O importante é que a gente ajude outras pessoas. Eu não tinha coragem de falar por conta de algo que era muito difícil expor e que eu não me sentia bem. Depois que eu comecei a tomar mais consciência, comecei a fazer terapia, comecei a me tratar eu vi a importância que tem isso ser público, não para o Diego, mas para que as outras pessoas possam se sentir livre para falar sobre isso”, disse.

 “Eu nunca achei normal, por isso nunca tive coragem de falar. Eu tinha vergonha de algo que eu era refém. Hoje em dia vejo que os casos precisam ser apurados e essas pessoas tem que ter punição. A gente vê questões de bullying, raciais, de religião, de sexualidade, todas muito claras. As pessoas tem que respeitar mais ao próximo”, ressaltou.

Diego revelou que a pressão psicológica e a vergonha foram fatores cruciais para que levasse tanto tempo até que as pessoas ficassem sabendo, inclusive Daniele, de quem admitiu ter escondido tudo por boa parte de sua vida.

“Eu sofri muito durante anos por questões que eu sofria psicologicamente. Nunca conversei isso com a minha irmã. Guardei praticamente minha vida inteira apenas para mim. Eu sentia muita vergonha disso e nunca contei pra ninguém”, admitiu Diego Hypólito.