Venda de medicamentos controlados (trajas pretas) sem receita médica, medicamentos proveniente de desvios ou roubos e sonegação fiscal que passa dos R$ 100 milhões. 

Essas são as principais causas da deflagração da segunda fase da Operação Panaceia, em Cachoeiro-ES.
Novas investidas, garante o  Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), serão feitas nos próximos dias.

Na ação dessa quarta, 4, foram presos o vereador cachoeirense Dario Silveira Filho (PSDB), conhecido como "Darinho da Saúde", acusado de vazar informações sobre a primeira fase, e um  funcionário de uma farmácia. 
 

Entenda o caso


A Operação Panaceia foi deflagrada após prévia investigação, cujas diligências - em um primeiro momento - indicam que empresários de distribuidoras de remédio e de farmácias, bem como pessoas que faziam a distribuição e venda de medicamentos sem emissão de notas fiscais, ou emitindo notas com conteúdo inidôneo, estavam fraudando o Fisco Estadual e possibilitando a venda indiscriminada de medicamentos de uso controlado sem a retenção do receituário médico.