Um projeto da gestão anterior que parecia simples de se executar se transformou em um dos maiores problemas para a gestão atual. A falta de estudos técnicos na época colocou a, anteriormente chamada de terminal de ônibus, sob o jugo de uma série de análises das leis que regem o trânsito.

Inicialmente, o nome terminal de ônibus não se enquadra corretamente pois o local não cumprirá essa função. Outro problema existente é que, tecnicamente, muitas normas não foram cumpridas e, sem essas normas, haveria empecilho para os órgãos que regem o setor aprovarem o novo sistema.  

Modificações e obras foram feitas para que haja a condição ideal para que no dia 28 de fevereiro possa ocorrer o funcionamento da Estação Central de Colatina, localizada na antiga estação ferroviária da Vale, nas proximidades da Prefeitura Municipal de Colatina, no bairro Esplanada.

 

 

A prefeitura, nesta sexta-feira (18), lançou um comunicado para os passageiros do transporte coletivo do município, informando que: “A Secretaria Municipal de Transporte, Trânsito e Segurança Pública avisa que a partir do dia 28 de fevereiro, os seguintes pontos de ônibus passarão a operar para embarque e desembarque na Estação Central de Colatina.

PONTOS EXTINTOS:

Praça da Delta;

Hospital Sílvio Avidos;

Avenida Ângelo Giuberti (Frisa);

INSSW Lima (Avenida Luiz Dalla Bernardina);

Biblioteca.

Mas os estudos para que o trânsito flua bem na região, que ocorrem há alguns meses, continuarão após a inauguração. O Secretário de Obras, Calisto, explica o porquê:  

“O melhor desenho para o funcionamento da estação central seria a cobertura do lado oposto ao existente. Entretanto, como forma de aproveitar a estrutura, o projeto de acesso foi inicialmente pensado de maneira a tentar adequar o trânsito a essa realidade. No desenho inicial foram identificadas algumas anomalias, em especial a ausência do estudo de impacto no trânsito, acessibilidade, dentre outras adequações normativas importantes para o funcionamento do sistema. Antes de retomar a obra, fizemos diversos estudos técnicos, inclusive simulações computacionais para avaliar as modificações necessárias e então reiniciamos e finalizamos a obra. Após essa fase a secretaria de trânsito vem testando a via principal e as adjacentes no que se refere ao fluxo e sinalização de trânsito e, agora, a estação pode ser colocada em funcionamento. Importante destacar que algumas adequações nas vias e, talvez, até mesmo a instalação de semáforos serão necessárias, pois apesar de todas as simulações e testes, o comportamento dos motoristas em função da presença da estação em funcionamento não é algo que se possa prever com 100% de acerto”, revela Calixto.

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