Imagine uma turma de alunos em uma escola e que entre eles temos João e Mariana. João sempre gastava sua mesada toda na primeira semana do mês, comprando doces, brinquedos e qualquer coisa que chamasse sua atenção. Quando ia chegando ao fim do mês, enquanto todos os amigos ainda tinham dinheiro para sair ou comprar algo especial, João estava já não tinha nenhum centavo. Já Mariana fazia diferente: ela recebia a mesma mesada que João, mas sempre guardava um pouco e assim, ao longo dos meses, foi juntando dinheiro suficiente para comprar a bicicleta que tanto queria, enquanto João continuava sem dinheiro para participar das atividades que seus amigos faziam.
Essa simples história nos ajuda a entender a importância de ensinar educação financeira nas escolas. Crianças como João e Mariana muitas vezes não têm noção de como lidar com o dinheiro e a maneira como gerenciam suas finanças desde cedo pode impactar sua vida adulta. Se João tivesse aprendido a poupar e planejar seus gastos, ele poderia ter realizado seus desejos sem se frustrar no fim do mês, já Mariana, por outro lado, tendo essa consciência, conseguiu se organizar e economizar, o que fez toda a diferença para ela.
Ensinar educação financeira nas escolas é uma forma de preparar as crianças para o futuro pois, em um mundo onde o consumo é incentivado de todas as maneiras possíveis, desde comerciais na TV até anúncios nas redes sociais, é essencial que as novas gerações aprendam a lidar com o dinheiro de forma consciente e responsável. Muitas famílias não têm o hábito de falar sobre dinheiro em casa, o que faz com que os jovens cheguem à vida adulta sem saber como economizar, investir ou até mesmo entender a importância de planejar o futuro.
Quando a educação financeira é inserida nas escolas, os alunos começam a ter uma visão mais clara de conceitos como poupança, investimentos e até mesmo do risco do endividamento. Eles aprendem a importância de estabelecer metas financeiras, a diferença entre necessidade e desejo e, principalmente, como o consumo consciente pode trazer benefícios a longo prazo.
Além disso, a educação financeira pode impactar positivamente a economia como um todo, uma vez que pessoas que aprendem a planejar suas finanças desde cedo tendem a se endividar menos, o que reduz a inadimplência e fortalece a economia. Jovens que entendem como o dinheiro funciona podem tomar decisões mais seguras e responsáveis, tanto em termos pessoais quanto profissionais, quando estiverem à frente de seus próprios negócios ou gerenciando as finanças de uma empresa.
Voltando à história de João e Mariana, podemos imaginar que, se ambos tivessem acesso à educação financeira desde cedo, talvez João não tivesse ficado frustrado ao longo do mês, e Mariana poderia ter aprendido outras formas de investir seu dinheiro de maneira mais eficiente. A educação financeira não é apenas sobre poupar ou gastar, mas sobre entender o valor do dinheiro, as consequências de decisões mal planejadas e a importância de tomar decisões responsáveis.
Inserir a educação financeira nas escolas é garantir que as futuras gerações tenham as ferramentas necessárias para fazer escolhas financeiras inteligentes. É preparar os jovens para um mundo onde o dinheiro faz parte da vida cotidiana e, assim, ajudá-los a construir um futuro mais estável e próspero. Afinal, todos queremos que os “Joãos” aprendam a administrar melhor suas finanças e que as “Marianas” continuem a fazer escolhas sábias com seus recursos.
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