Jornalista. Criador do primeiro jornal diário impresso fora da Capital do Espírito Santo. Vanguardista no lançamento do primeiro site fora da Capital. Um dos primeiros do Estado em investir nas redes sociais, com cerca de 200 mil seguidores só no twitter. Defensor incondicional da liberdade de expressão.
Ver todos os artigos10.junho.2022
Um fundo musical melancólico. Múltiplas escolhas. Ouvindo palavras por ouvir. Sentindo um final infeliz. Vidas de dores de todas as intensidades, mas sem arrependimento. Todos crescem com o respirar, ofegante ou não. Quando se nasce, não se pertence. Não se busca algo claro nas frases enquanto faltar ordem, apenas muitas curvas.
Desistir não é uma opção. Depois do reinício vem outros e mais términos de ciclos. Uma esquizofrenia. Existe longo caminho de formação de caráter dentro de uma personalidade esbanjando valores relativos. O absoluto? Sim, existe, tudo que você é, na sua perspectiva, é inflexível, literal, sem interpretações. Somente aos olhos alheios você é subjetivado!
Um dia difícil produz lamentações. Sensação de impotência. Motivo para abrir o mar de lágrimas. Mudar a montanha de lugar é bem mais fácil do que vestir uma alma a prova de vaidades, orgulho e narcisismo antropofágico. Escrever sem compromisso com a lógica é o ápice da felicidade a partir de si mesmo. Pontuar, virgular e reticência.
Quando o corpo desmancha, quase nenhuma serventia tem. Só o cérebro funcionando é a proximidade do abismo porque ninguém se afeiçoa pelo seu pensar. Somente o físico atravessa a ponte da satisfação e eclode em prazer pleno por alguns segundos. A mente guarda a verdadeira vida, os segredos mais indescritíveis, inefáveis.
Hoje, foi um dia fatídico. Daqueles, sem mensuração, sem altura, profundidade ou largura. Um dia fatídico.
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