22.fevereiro.2021

Tanta quarentena, afastamento de 1,5 m obrigatório e a punhada, que era usada para socar o outro, não amar o próximo, substituindo o calor das mãos, que acabamos perdendo o prazer de conviver com nossos amigos.

Conhecer os novos, nem pensar. Sabe-se lá se estão espirrando? E a temperatura? A não ser aqueles que você arrisca aceitar sua amizade de longe, protegido e afastado pelo Facebook.

E como faz falta os velhos e novos amigos.

Helinho e Mara (foto) eram nossos conhecidos. Mas ontem, após a enchente das 18h00, tivemos o privilégio de conhecê-los melhor. Ao vivo. Nos tornar amigos.

E que simpatia essa dupla, que alto astral, sua aura combinava com os pingos das 20h00 que caiam sobre a cidade, e o Sabor Definido, com a nobre missão de tirar o grosso do barro que ficou pelo caminho.

A conversa fluía para amenidades, escorregava na politica e se debruçada sobre o caso Camarinho. Seus filhos, que educados são, falavam sobre futebol e a noite foi crescendo, incorporando conhecimentos, se tornando digna dos que deixaram os BBB em casa falando suas besteiras sozinhos.

E de quebra, para levar um dez, chegou a Érica pra conversa. Que simpatia é a Erica.

Muitas vezes, passamos toda nossa existência dando um olá para as mesmas pessoas sem saber como elas são de verdade.

Todos nós, com pressa para chegar a lugar nenhum, fazemos do rito de um bom dia, um boa noite, no olá rapidinho pois estou atrasado, o ponto mais alto de uma relação.

Desde ontem, sexta, ganhamos novos e preciosos amigos. Não tem preço, tem novos colos, novos ombros para compartilhar e dividir momentos complicados que sempre surgem na vida da gente. E, quem sabe, festejar realizações, uniões, conquistas.

E amigos são para essas coisas.

Grande abraço. Amigos.