São 01h21 de 12 de maio de 2024. Detesto escrever na primeira pessoa. Vou mesclar sem pedância, com orações na a segunda pessoa  e variar com verbos na terceira pessoa ou sem sujeito. Uma sopa de estilos. 

Neste momento, tenho a clareza de que todos os meus detratores, adversários ou inimigos mexeram com a pessoa errada. Aos 60 anos, considero-me um dinossauro. Já vi e senti de tudo no meu achismo introspecto. Minhas percepções cognitivas não respeitam uma alma viva sequer do outro lado do lago. O barqueiro ainda não chegou a mim nessa vida perto do fim. Os bons vivem pelo suficiente. Sou um deles, Parece pretensioso. Os candidatos a torturadores não verão o meu paraíso a menos que se convertam. 

Não sou o personagem de Vladimir Vladimirovitch Maiakovski que permite o estranho pular o jardim, pisoteá-lo, abrir a porta da assustada vítima que nada falou para impetir aquele espectro e muito menos depois dele arrancar-lhe a língua. Sou um ser inquieto e inconformado que nunca conheceu a palavra medo. Quem almeja conhecer sua morada incorruptível não pode se importar com esta atmosfera de aflição e de tormendo consumidora de almas e adoecedora de mentes. Não se mexe com um cara assim, louco para os formatados pelo sistema escravizador.

Não, não se metam nunca com um ser vivente indiferente à própria vida que vive. Podem lhe tirar tudo, escalpelá-lo com todos instrumentos de aleijar um corpo, contudo a mente intocável, só de olhar para o céu, para o sistema solar como com Josué e a guerra é e será vencida. Os desafetos serão enrolados em escuridão sólida e os seus pagarão pelas dores advindas das crueldades desses desalmados. Comerão vermes como se suga macarrão. Isso é um estado sem finitude. Nunca mexam com o sujeito errado. Nunca toque em um protegido de Deus.

Terminando a missão, esse que sou eu, vai em paz e deixará para trás agonizando seus tentadores e verdugos em alguns momentos de tentativa de ver-me desintegrado. Sim, é uma mistura de drama e suspense combinado com espiritualidade pragmática conhecida de poucos. Sou imorrível na contagem do tempo porque lá não existe cronologia. É um descuido mexer com alguém que terá no seu memorial: Era gente. Não tinha amigo. Está no céu. 

Os birrentos e amantes desta vida contra a minha existência olhem ao seu redor e vejam o que está acontecendo. É apenas o início. Os sinais já estão evidentes.

Mexeram com o cara errado!