O senador Marcos Do Val (Podemos) foi o único da bancada do Espírito Santo a votar contra as liberdades das redes sociais (PL 2630/2020). A proposição está sendo conhecida a Leia da  Mordaça e da Censura a serviço do Supremo Tribunal Federal (STF) que vem prendendo ativistas políticos por causa das críticas que a Corte recebe pelos internautas em seu maus feitos.

O senador capixaba se destaca em comparação ao governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), que defende o projeto a pretexto de "moderação da opinião" como se isso fosse possível na liberdade de expressão e na liberdade de imprensa, em proveito próprio por pertencer à classe política.. Diferencia-se dos senadores Fabiano Contarato (Rede), este a frustração da maioria dos capixabas. Está bem a frente do mandato da veterana Rose de Freitas (Podemos). Os dois últimos votaram a favor da mordaça.

Com essa postura, Marcos do Val demonstra que vem administrando bem o seu mandato, com personalidade, sem ficar refém de atores políticos ou da pressão popular, votando com consciência as matérias. O senador capixaba salva, de fato, a reputação do seu povo e dos internautas livres. A matéria, repugnante, passou no Senador por 44 votos favoráveis, 32 contrários e duas abstenções.

Agora, quem pode desfazer essa proposição inconstitucional é a Câmara Federal. A PL pode sofrer também nulidade, pelos atalhos ilegais conduzidos pelo presidente Davi Alcolumbre (DEM) de forma dolosa.

Do Val pontua com muita consciência que a matéria exige, pela sua importância e sensibilidade, de passar pela comissões do Senador e de amplo debate, audiência pública, para expurgar anomalias no projeto de LEI, obscurantistas. O senador capixaba é um militante nas redes sociais com milhões de seguidores e sempre soube tratar com respeito às diferenças de opiniões, sabendo fazer o enfrentamento sem destruir o contraditório.

As mídias digitais e os veículos independentes de notícias não devem esquecer o nome do senador capixaba: Marcos do Val.

Sobre o projeto de lei das Fake News, PL 2630 / 2020. Votarei NÃO ao projeto como está.

Entendo que o PL atual possui pontos sensíveis e que podem tolir a liberdade de expressão prevista no Artigo V de nossa Constituição Federal, além de possibilitar a perseguição política e ideológica e dar muito poder às plataformas moderarem conteúdo.

Precisamos de uma ampla discussão para chegarmos a um texto que permita aos cidadãos se expressarem sem difamar, ferir, ou até mesmo destruir vidas.