O presidente da OAB/ES, José Carlos Rizk Filho, está sendo vitimado por um colega de São Mateus que se aproxima a um tipo de estelionato. O assunto refere-se suposta ameaça feita pelo representante da Instituição em aplicativo de WatsApp e por telefone causado, curiosamente, por um tema frívolo sobre tempo de espera por parte do acusador em inscrição institucional.
Pelo exposto, dolosamente, pela Imprensa através do causídico de São Mateus, numa análise superficial, quem faltou com a ética injuriosamente foi o pretendente ao litígio. Conversa em WatsApp ou por telefone são, no caso em tela, privativos em caráter de sigilo entre as partes por mais calorosa seja o debate.e discordante. A falta de ética reside no premeditador.
Levando para o campo jornalístico, jamais este profissional pode se valer de uma conversa de interesse pessoal ou de uma conversa no telefone para expor o interlocutor. Seria uma falta de responsabilidade dar publicidade e ainda buscar reparação pelo dano que o próprio jornalista causou, calculadamente.
Percebe-se que o operador do direito sabia o que pretendia, enquanto o presidente da OAB levou para o campo informal sem perceber da intenção do seu desafeto a partir daquele momento de provocação. A injúria, se houve, foi propalada pelo "printador" da conversa que teve o trabalho de fazer dela registro notarial para dar contornos de causa jurídica.
Mas sobre as ameças de agressão física relatada por ele na suposta conversa ao telefone com o presidente da OAB/ES? O narrador só pode estar de brincadeira, de gosto duvidoso! Para o Rizk, conhecido por ser pacificador de demandas complexas, chegar a usar expressão "surra de pau de gurumbumba" entre outras expressões do homem comum, foi tirado do sério com injúria mais qualificada e afeita ao ato criminal. Os adjetivos, com certeza, não são literais. Pode até demonstrar uma indignação contida.
Agora, ficou claro que a postura do membro da OAB usou de má-fé ao se valer de sua particularidade sem interesse público por se tratar do presidente da Ordem, superdimensionando a importância da conversa para lavar sua roupa em praça pública. Dissimulação!
Não consta no currículo de José Carlos Rizk Filho registro de brigador de rua ou impositor de suas ideias, muito menos de se sentir ofendido pelo contraditório. Logo, quem tem melhor a se explicar é o tal advogado e de sua abordagem, esta sim pode ter sido com ameaças mais graves, implícitas e mais pusilânimes.
Nenhum profissional que faz juramento ao dever de seu ofício se vale de práticas que quebram confiança, colocando o interesse pessoal acima da institucionalidade e da sociedade.
O leitor poderá de imediato arguir: O editorial está defendendo o presidente da OAB do Espírito Santo? Neste caso, sim! Até prova em contrário a leviandade está invertida.