Já imaginou precisar recorrer à justiça para tirar o próprio filho de casa? Isso aconteceu com Christina e Mark Rotondo, um casal de Camillus, no estado de Nova York, que acionou à Justiça para obrigar seu filho de 30 anos, Michael Rotondo, a deixar a casa onde morava há oito anos. Michael havia retornado à residência dos pais após perder o emprego e, desde então, se recusava a sair, não contribuindo financeiramente nem ajudando nas tarefas domésticas. O curioso caso ocorreu no ano de 2018, mas ainda levanta debates.

Os pais enviaram cinco cartas de despejo ao filho, começando em fevereiro de 2018, e chegaram a oferecer US$ 1.100 para ajudá-lo a se mudar, mas as tentativas foram ignoradas. Sem alternativas, o casal entrou com uma ação na Suprema Corte do Condado de Onondaga, solicitando uma ordem judicial para retirar Michael da casa.

VEJA VÍDEO

https://x.com/Tucumamidias411/status/1873143628337651892?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1873143628337651892%7Ctwgr%5E39c6a4cc51cef6c39506d5d7783a9494b6eb0d5b%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fportaltucuma.com.br%2Frelembre-casal-aciona-suprema-corte-pare-expulsar-filho-de-30-anos-de-casa-pv92%2F

Durante o julgamento, Michael argumentou que não havia recebido aviso prévio suficiente e pediu um prazo de seis meses para se preparar para a mudança. O juiz rejeitou a alegação e decidiu a favor dos pais, determinando que Michael deixasse a residência imediatamente.

Em junho de 2018, pouco antes do prazo final estabelecido pelo tribunal, Michael finalmente deixou a casa dos pais. A saída foi amplamente coberta pela imprensa e ganhou destaque internacional, com direito a um incidente envolvendo a recuperação de brinquedos Lego pertencentes ao filho de Michael.

O caso gerou um debate global sobre dependência prolongada de filhos adultos e os desafios enfrentados por famílias em situações semelhantes, levantando questões sobre responsabilidades e limites na convivência familiar.