Um oficial de justiça do Tocantins, identificado como Cácio Antônio, tomou uma decisão peculiar ao ser orientado a intimar a vítima de um crime de latrocínio. Com o documento emitido pelo juiz Baldur Rocha Giovannini, da 1ª Vara Criminal de Gurupi, o oficial foi até o cemitério da cidade de Dueré para intimar Francisco de Assis Sousa, que havia morrido durante um assalto em sua residência, em abril de 2022.

Segundo o documento preenchido pelo oficial, ele foi até o endereço de Francisco, onde teria sido informado que o homem agora "reside no cemitério". Com a informação, Cácio Antônio teria se dirigido ao local e chamado o nome do intimado "duas ou três vezes" até constatar que ele estaria, de fato, morto.




 


A intimação foi solicitada durante julgamento de um dos homens acusados pela morte de Francisco. Após o ocorrido, o juiz responsável pediu que a conduta do oficial seja investigada, visto que foge de qualquer procedimento padrão da Justiça brasileira. Segundo o magistrado, o documento deixava claro que, com a impossibilidade de intimar a vítima, fosse convocado um cônjuge, ascendente, descendente ou irmão