Morreu neste sábado, aos 62 anos, o jornalista Domingos Fraga. Ele estava internado havia três meses em tratamento de complicações causadas pela covid-19, mas acabou não resistindo à doença. Fraga ocupava a direção executiva de Jornalismo da Record TV, após passagens por diferentes meios de comunicação, onde seu conhecimento e versatilidade sempre se destacaram.

Fraga nasceu no Rio de Janeiro e era formado em Direito, além de Comunicação. Começou como repórter policial do Última Hora, passou ainda pelo Jornal do Commercio, também no Rio. Da cobertura policial, ele migrou para a área de economia, como redator no DCI e diretor do Diário do Comércio.

O jornalista dirigiu ainda a revista Quem, de celebridades, da qual foi um dos fundadores, na Editora Globo. Depois, na IstoÉ, foi redator-chefe no período mais importante da revista. No currículo, trazia ainda o trabalho como professor de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, nos anos 90.

Sua trajetória na Record teve início em 2006. Ele passou por várias funções, como redator-chefe do Jornal da Record e do Jornal da Record News, e diretor executivo do site R7. “Com atuação destacada no portal de notícias, Domingos ajudou a dar dinamismo e versatilidade na cobertura do R7”, informou o portal. Fraga foi também o criador de uma área dedicada à cobertura dos bastidores do poder em Brasília no site.

Ele havia assumido seu cargo mais recente em janeiro, quando retornou a São Paulo como diretor executivo de Jornalismo da Record TV. Deixa a mulher, Tania, quatro filhos e uma neta.

“Foi um dos profissionais mais equilibrados que conheci, conseguia conversar com todas as tendências de pensamento e encontrar um ponto em comum”, afirma Celso Teixeira, diretor de Comunicação da Record. “Vai fazer muita falta.”