Aos 71 anos, a cantora brilha em vários universos, além da música: dos livros, da moda, e, claro, a defesa dos animais, prioridade em sua vida


Que Rita Lee é rainha do rock brasileiro, ninguém pode negar. Que ela há mais de 50 anos alegra, diverte, provoca com sua graça, bom humor e irreverência, também não. 


Hoje, aos 71 anos, afastada dos shows desde 2012, ela continua brilhando em vários universos, além da música: dos livros, da moda, e, claro, a defesa dos animais, prioridade em sua vida.


Rita Lee já se aventurou no mundo dos livros antes, mas desta vez ela se voltou a uma das pautas mais importantes de sua vida: a causa animal. 


A cantora e compositora escreveu um livro infantil inspirado na história da ursa Rowena que, em 2018, ficou conhecida como “a ursa mais triste do mundo”.


Vítima de tráfico de animais, Rowena foi retirada da Sibéria e enviada ao Brasil, onde recebeu o nome de Marsha. Ela passou décadas sendo maltratada em circos e, depois, sobreviveu às altas temperaturas de Teresina, no Piauí, onde vivia em um zoológico.


A obra quer tocar os pequenos leitores. Rita acredita que as crianças podem mudar o mundo. De maneira leve e divertida, ela aborda temas como geografia, biologia, a importância da preservação do meio ambiente e, lógico, o respeito aos animais.


"Nunca tenho expectativas e sempre acontece o melhor. Está mais do que na hora de falar sobre os maus-tratos contra animais. Não estamos mais na Idade Média para ainda existir rodeio, vaquejada, circo, comércio de animais exóticos, rinhas de galo e de cachorro e tantos eventos que humilham publicamente os bichos", decreta.


"Finalmente estamos encontrando espaço maior na mídia para falar sobre o assunto: bichos não são objetos pessoais dos humanos, eles têm sentimentos como nós, estamos dando voz a quem não pode se defender", sentencia.