"Comecei a fazer minha prórpia máscara facial de sangue no ano passado, quando decidi entender mais a fundo sobre os arquétipos da mulher no ciclo menstrual de acordo com as fases da Lua. Neste caminho, percebi o quão desconectada estava do meu próprio sangue, e, por consequência de minha natureza. Apesar de me considerar uma pessoa que possui uma "relação saudável" com minha própria menstruação, ainda carregava muitos tabus, preconceitos e desinformação.

 

Hoje mesmo estava conversando com minha mãe sobre quando ela teve o primeiro contato com a noção de sangrar na infância. Ela tinha 11 anos e ouviu algumas meninas falando sobre isso na escola. Foi quando chegou em casa e perguntou para minha avó sobre como era a menstruação e ela curtamente respondeu: "só o tempo se encaberá de dizer". Minha mãe nunca mais se ficou à vontade de perguntar mais nada de relevante para a minha avó -- e isso durou até hoje. Moral da história: não falamos sobre sangue em casa. Nem na escola.