Existe um mito que diz que para investir na Bolsa de Valores é preciso ter muito dinheiro. Isso tem a ver com o fato de que grandes investidores realmente movimentam valores significativos, mas também existem ações que custam menos do que R$ 2, por exemplo. Isso mesmo. 

 

É claro que investir em empresas com cotações muito baixas pode ser um risco maior do que o que se deve correr, no entanto, a Bolsa de Valores oferece, sim, a possibilidade de investidores de pequeno porte ingressarem no mercado de renda variável. 

 

O segredo é mais simples do que se imagina: é preciso ter confiança no potencial de crescimento da empresa que oferece os ativos. 

 

Isso independe do preço da sua cotação, uma vez que um negócio pode estar em baixa no mercado justamente por estar se preparando para um novo ciclo de expansão. 

 

Como o investidor se torna sócio de uma empresa quando adquire suas ações, significa que ele tem direitos em relação a determinada fração daquela companhia. 

 

Assim, se ela crescer, ele terá sua parte no sucesso daquele negócio, o que pode representar seu enriquecimento. 

 

O mais importante para quem quer ter sucesso nesse segmento da renda variável é saber analisar as empresas e o mercado em que atuam, bem como as formas como elas são administradas. 

 

Esse é o processo adotado pelos maiores especialistas do mundo. 

 

Ferramentas disponíveis para o investidor 

 

Basicamente, os instrumentos mais adotados na busca pelas melhores oportunidades de investimento são dois tipos de análises.

 

Com a técnica é possível avaliar os pormenores das oscilações gráficas no mercado de ações. Já com a fundamentalista, são verificados os fundamentos das empresas, ou seja, tudo o que envolve sua gestão e posicionamento no mercado em que atua. 

 

Essas duas análises se complementam, uma vez que enquanto a análise técnica permite um acompanhamento minucioso da evolução dos resultados da empresa na Bolsa, a fundamentalista permite compreender as causas dessas oscilações tendo em vista a realidade empresarial. 

 

A ideia é que o investidor tenha esses instrumentos a seu lado para poder fazer as melhores escolhas, evitando ativos de companhias ruins e escolhendo os das que estão no caminho certo para ocuparem espaços privilegiados no segmento em que atuam. 

 

Refinando as escolhas no varejo 

 

Na busca por ativos com real potencial de crescimento, o investidor não precisa fazer apostas. 

 

Ainda que seja bastante complexa a análise especializada de ações, tanto técnica quanto fundamentalista, ela pode ser acessível via instrumentos como a assessoria de investimentos oferecida por alguma corretora de valores. 

 

Esse tipo de serviço é muito interessante para o investidor iniciante, que ainda não tem a experiência necessária para fazer as melhores escolhas. 

 

É um meio pelo qual o cliente pode ingressar no mercado de renda variável com o auxílio de quem realmente entende do assunto, evitando a tão indesejada burocracia. 

 

Além disso, existem as carteiras recomendadas de ações, que permitem não só a indicação de ativos promissores, mas também toda uma análise que certamente ajuda a entender melhor o mercado para, futuramente, atuar de maneira independente. 

 

Porque investir mesmo com pouco dinheiro 

 

O momento é propício para quem quer investir, mesmo que seja com pouco dinheiro. Com a Selic em baixa, ativos de renda fixa, que são atrelados a índices que direta ou indiretamente estão associados a esta taxa básica de juros, não oferecem rentabilidade tão atrativa. 

 

Assim sendo, o mais indicado para as pessoas que desejam faturar alto em longo prazo é recorrer ao investimento de renda variável e aprender a identificar ativos com potencial de valorização. 

 

O lucro pode vir não só com a compra e venda de ações, mas também com uma série de outras possibilidades, como os repasses, que são distribuições para os acionistas dos resultados conquistados pelas empresas. 

 

Independentemente dos valores que o investidor tem à sua disposição, o mais importante é entender que investir em ações é algo que oferece risco, especialmente para quem não tem experiência no assunto.

 

Entretanto, ao se dedicar a entender melhor o mercado ou contar com recursos profissionais para simplificar a tomada de decisão, o segmento se torna bastante atrativo e passível de gerar resultados expressivos.