O artista da cena e visual capixaba Fernando Nicolau, que dirigiu, iluminou, cenografou e concebeu o projeto gráfico dos espetáculos: “ Capivara na luz trava” (2012), “Se eu fosse Iracema” (2016) e “Mundo Afora: Meada” (2018), está de volta ao Espírito Santo.

 

 

 

Após 15 anos de estudo e trabalho no Rio de Janeiro, ele retorna à cena capixaba lançando sua primeira exposição, “Descolonizar o imaginário”, em A OCA – bistrô e ateliê (Rua do Rosário, 114, Centro de Vitória). Nela serão disponibilizadas oito obras, uma retomada dos seus últimos dez anos de trabalho em arte cênica e visual.

 

 

 

Nicolau tem grande bagagem nos palcos pelo Brasil. Formado pela Escola de Teatro e Dança FAFI (2005), desenhou a luz para a cerimônia do Premio APTR de Teatro (2018 a 2020) e, de março e dezembro de 2019, participou como diretor e iluminador da 22ª edição do Palco Giratório (SESC), com o espetáculo “Se eu fosse Iracema”.

 

 

“Minha inquietação em arte produz estes atravessamentos de linguagens. Não imaginava e nem projetava criar e realizar uma exposição agora”, revela ele, que também é integrante do 1COMUM Coletivo.

 

 

A estreia deste novo trabalho em arte visual chega como uma grata surpresa na travessia do artista, convidado por Fabricio Costa (poeta), um dos sócios de A OCA, para construir estas oito obras inéditas. É Costa quem assina o texto curatorial da exposição: “...A poética da terra figura o sentido de cultivar, de ser e de transmutar! É essa poética que inspira quem contempla ‘Descolonizar o imaginário’, de Fernando Nicolau. Prepara-se para descolonizar olhares, regar terras áridas e povoar o imaginário de organismos vivos, renascidos de ‘mortes’ e recompostos ao sabor da vida que flui às delicias do SER tempo. Semeie e deixe brotar!”, revela o texto curatorial.