As companhias aéreas low cost (de baixo custo) chegaram ao Brasil com passagens mais baratas, mas cobrando por todos os serviços adicionais. Agora, o passageiro já precisa pagar até mesmo para levar uma mala de mão no bagageiro acima dos assentos.

 

Se o passageiro não pagar a taxa extra, pode levar a bordo apenas uma bolsa ou mochila que caiba embaixo do assento de no máximo 10kg. Outra possibilidade é o passageiro pagar para despachar uma mala maior, de até 23 quilos, no porão do avião.

 

Na Norwegian, por exemplo, o valor é de R$ 167,02. Na JetSmart, a mala despachada tem o mesmo preço da mala de mão, e também varia de acordo com o momento da compra, disponibilidade, data de voo e rota.

 

Cobrança é legal, diz Anac

 

Questionada se esse tipo de cobrança é legal, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou que a prática adotada pelas companhias está de acordo com a resolução 400, que trata dos direitos e deveres dos passageiros.

 

"Conforme a Resolução n° 400 da Anac, o transportador deverá permitir uma franquia mínima de 10 quilos de bagagem de mão por passageiro de acordo com as dimensões e a quantidade de peças definidas no contrato de transporte. Ou seja, não há irregularidade no que está sendo praticado pelas empresas, tendo em vista que são elas as responsáveis por definir as dimensões da bagagem de mão", afirmou a agência.