O governo estuda a possibilidade de estender até o fim do ano o auxílio emergencial, porém, com o valor de R$ 200. Atualmente, o benefício de R$ 600 é pago a trabalhadores informais, beneficiários do Bolsa Família, entre outros, com o objetivo de minimizar os efeitos econômicos da pandemia. A ideia está sendo discutida mas não há uma posição final.

Em abril, o governo criou auxílio emergencial por três meses para ajudar as pessoas mais impactadas com os efeitos da pandemia. Em julho, por decreto, o benefício foi prorrogado por mais dois meses. A última parcela será pega neste mês. Se a decisão for de pagar novas parcelas, porém com o valor menor até o fim do ano, seria necessário encaminhar uma medida legislativa.

Nem bem a ideia chegou ao Congresso Nacional e parlamentares da cúpula do legislativo já avaliam que há o risco do valor ser elevado para os atuais R$ 600 até o fim do ano, mesmo que o governo tente vender a ideia de que o auxílio seria uma ponte para dar tempo para o governo criar espaço para fazer o programa Renda Brasil.

Devido às limitações fiscais do governo, a equipe econômica tem informado que não há condições de continuar pagando por mais tempo um benefício de R$ 600. Isso porque, o custo do benefício é cerca de R$ 50 bilhões.