Desde o início da pandemia, o mercado sofreu altas e baixas que influenciaram o crescimento dos setores no Espirito Santo. A indústria foi uma das áreas afetadas com o isolamento, mas, desde agosto, vem recuperando as perdas causadas, sendo a que mais cresce no estado.

O setor enfrentou as maiores baixas do ano nos meses de março e abril, com um recuo de 27% no desenvolvimento. Em agosto, na atualização mais recente da Pesquisa Indústria Mensal (PIM) realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), houve uma recuperação, com avanço de 3,2% em relação a Julho.

A indústria foi também a que mais se desenvolveu no Espirito Santo no quadro de contratações. Na comparação entre admissões e desligamentos de empregos, a diferença do setor para o segundo colocado foi de 1.565, tornando a indústria quem obteve o maior desenvolvimento nessa área no estado.  

Em agosto, a indústria contratou 6.256 pessoas, em comparação a 1.706 contratados no auge da pandemia, um aumento de 4.550. O número de desligamentos também foi impactado, resultando em uma diferença de 2.339 pessoas que mantiveram o emprego.

Após interromper quatro meses de taxas baixas, as produções do tipo de bens industriais intermediários cresceram, mesmo em meio a pandemia, consequência dos avanços na produção de materiais, entre eles o papel e a celulose.

Oscilação

O setor passou por uma oscilação no decorrer da pandemia, porém, o crescimento foi em maior quantidade do que queda. Em maio, a indústria teve um desenvolvimento de 8,7%. Já em junho, foi para 9,7%. Em julho, houve uma queda para 8,3%, recuperada em Agosto (11,5%), dados da última Pesquisa Indústria Mensal (PIM), realizado pelo IBGE.