A prorrogação do auxílio emergencial 2021 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (6/7). O governo federal já havia anunciado a extensão de três meses do programa na tarde de segunda-feira (5/7), em vídeo divulgado nas redes sociais.

 

 

 

O benefício é destinado a famílias de baixa renda afetadas pela pandemia de Covid-19. A atual etapa do auxílio começou a ser paga em abril deste ano e tem quatro parcelas, que se encerrarão em julho. As três novas parcelas, portanto, devem ser liberadas de agosto a outubro.

 

 

De acordo com o Ministério da Cidadania, as próximas fases do programa serão concedidas nas mesmas faixas atuais: de R$ 150 a R$ 375. O benefício será pago aos 39,2 milhões de famílias já atendidas. Não haverá a possibilidade de novos cadastros. A Caixa Econômica Federal publicará em breve o cronograma de liberação das novas parcelas.

 

 

O auxílio também deverá seguir sendo pago a uma pessoa por família. Em 2020, dois membros de um mesmo grupo familiar podiam ser beneficiados.

 

 


Decreto Nº 10.740, De 5 de Julho de 2021


 

 

 

Novo Bolsa Família

 

 

Encerrados os pagamentos, o governo pretende lançar o novo Bolsa Família, com outro nome e valor que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estipulou em “cerca de R$ 300”.

 

 

Em vídeo divulgado na segunda-feira pelas redes sociais, Bolsonaro disse que a prorrogação ocorre enquanto o governo acerta o novo valor do benefício para o ano que vem. Outras autoridades participaram do anúncio divulgado na internet: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Cidadania, João Roma, da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.

 

 

 

“No final da última parcela do auxílio, em outubro, já em novembro entraremos com o novo programa social do governo fortalecido e ampliado para que os brasileiros possam avançar cada vez mais. Não só com o suporte do Estado brasileiro para este momento de vulnerabilidade, mas também com todos os auxílios para que ele possa vencer e avançar na sua situação e na sua qualidade de vida”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.