De acordo com o Índice FipeZap (indicador da evolução dos preços do mercado imobiliário no Brasil), divulgado nesta terça-feira (18/1), a média dos preços de aluguel residencial subiu 3,87% em 2021. É o maior crescimento desde 2019, quando atingiu 4,93%.

O índice encerrou dezembro registrando a sexta alta mensal consecutiva, de 0,80%. Trata-se de uma aceleração na comparação com os meses anteriores: julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%), outubro (+0,57%) e novembro (+0,66%).

Apesar do preço avançar rapidamente, ele permanece abaixo da inflação calculada para o ano passado pelo IPCA, de +10,06%, e pelo IGP-M, de +17,78%.

No âmbito nacional, o preço médio encerrou o ano em R$ 31,51 por metro quadrado. Em São Paulo, foi de R$ 39,76/m² e no Rio de Janeiro, R$ 32,16.

O índice encerrou dezembro registrando a sexta alta mensal consecutiva, de 0,80%. Trata-se de uma aceleração na comparação com os meses anteriores: julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%), outubro (+0,57%) e novembro (+0,66%).

Apesar do preço avançar rapidamente, ele permanece abaixo da inflação calculada para o ano passado pelo IPCA, de +10,06%, e pelo IGP-M, de +17,78%.

A alta ocorreu em 24 das 25 cidades analisadas. A única exceção foi São Paulo, onde houve queda média de 0,92% no ano.

Os lugares que tiveram os maiores aumentos nos valores foram São José/SC (+26,02%), Guarulhos/SP (+18,64%), São José dos Campos/SP (+16,38%) e Joinville/SC (+14,69%). Nas capitais, os destaques são observados em Curitiba (14,17%), Florianópolis (11,59%), Recife (11,19%), Fortaleza (9,55%) e Belo Horizonte (7,17%).

A FipeZap também analisa o lucro potencial para investidores que compram um imóvel para locação, ao calcular a razão entre o preço médio de locação mensal e o preço de venda dos imóveis. Em 2021, a taxa foi de 4,66%, abaixo da taxa de juros reais da economia.

“Desde meados de 2020, o retorno médio do aluguel residencial tem recuado marginalmente, encerrando dezembro de 2021 em 4,66% ao ano – taxa recentemente superada pela rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência”, destacou a Fipe.

O pior nível foi em Fortaleza, de 3,48%, enquanto o melhor foi o de Santos (7,61%).