A Viação Flecha Branca, desde sua criação, no inicio dos anos 70, é vítima sistemática de setores políticos como forma de ganhar simpatia de eleitores. As críticas, reverberadas por alguns meios de comunicação e formadores de opinião, ficam no senso comum pela facilidade de inclinar-se para o lado mas fácil de receber aplauso pelo senso comum.

Deixando de lado os tempos mais distante, a empresa é constituída de cachoeirenses, de família tradicional, sem vestígios de riquezas comparados aos verdadeiros poderes econômicos vigentes. O subsídio tão vilipendiado em favor da Flecha Branca não mais é uma reposição da desidratação financeira imposta pelos governos anteriores até o momento.

Nesse caso específico, a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim-ES, está se valendo de números, balancetes e relatórios íntegros, para tal proposição que, nada menos, restituirá a dignidade de 700 famílias mantidas pela empresa de transporte público, recolocando-a na sua direção justa e honesta pelas injustiças demagogas do governo petista.

Sobre o debate de sempre, acabar com o monopólio, os diretores da Flecha Branca nunca - registrado ao menos - se opuseram disputar em licitação com concorrentes, concorrentes estes , também , que nunca desejaram se apresentar para operar numa cidade com a maioria das suas malhas viárias como corredores em bairros brotados sobre morros e montes, superfície acidentada e cara.

Destruir a concessão em direção ao caos por factoides extraídas do folclores das campanhas política que tripudiam sobre a empresa é a forma mais burra de demonstrar a ignorância por uma parte dos murmuradores profissionais. A Flecha Branca, só para registrar, nunca esteve envolvida em um escândalo nesse tempo todo de operação. 

O subsídio, compensação de perdas impostas, dolosamente, pelo petismo, não faz jus ao realmente devido - o relatório financeiro está à disposição pela empresa e pela Prefeitura, porém dará estabilidade e segurança aos passageiros que carece do transporte. Inclusive são mentira: prestação de serviço de péssima qualidade; redução de horários de ônibus ; e diminuição de veículos.

A verdade, esta também dói as críticos contumazes - alguns honestos e outros não - é que  horário, quantidade de ônibus e os serviços prestados são de determinação do poder cedente, no caso a Prefeitura de Cachoeiro-ES. A concessão apenas cumpre o determinado e cronograma estabelecido. 

Temeroso mesmo seria para a população cachoeirense, por motivos maiores, a empresa falisse ou desistisse de vez de operar, devolvendo ao poder concedente a concessão tão questionada por tão pouco de material exploratório. Então, instalaria-se o desordem. 

Das concessões operando em Cachoeiro de Itapemirim-ES é a mais transparente e não tem poder econômico, como algumas, para trabalhar sob manto da impunidade e nem para corromper o mercado político, comum nesse ramo, em quase todo País. 

Aos formadores de opinião e profissionais da Imprensa, o mínimo exigível, é sair da "caixinha" do senso comum - Maria Vai Com As Outras - , estudar, tecnicamente, os números do custo dos insumos e manutenção versus valor da passagem, para não expelir inglória opinião sobre o desconhecido como se fosse realidade científica e absoluta. A verdade não faz mal a ninguém, só aos resistentes à ela.

Não entrando no campo criminoso, as críticas devem existir para depuração das dúvidas, peneirando as contra-informações até à verdadeira história que precisa ser escrita com o máximo de isenção. O resto é narrativa de "rádio peão" que serve como um tipo de maledicência perigosa para a sociedade.