Há 26 anos o jornalismo opinativo da FOLHA vem incomodando quase todos os setores da atividade humana aonde suas letras vivas rasgam os manuais da mentirosa Imprensa imparcial. Quebrando paradigmas e jogando luz sobre o senso comum. 

Parece pedante ou arrogante os textos afirmativos e contextualizados sem autorização do leitor. Entretanto, o leitor está mais liberto das amarras como apenas receptáculo de informações pelos meios convencionais. Hoje, o leitor é sujeito emissor de sua opinião sobre quaisquer fatos.

O jornalismo de registro está morto, enterrado e nenhuma contra-cultura fará sua ressuscitação. Antecipar os fatos é o grande desafio do profissionais que deseja se diferenciar e fazer transição da escrita analógica para a virtual. A medição de tempo não está mais fragmentada.

Com isso, o jornalismo opiniativo da FOLHA incomoda o sistema porque quebra as regras do chamado jornalismo imparcial - só invocado quando convém - que nunca existiu de fato. Este jornalismo com implicitudes só fez mal à sociedade e à civilização. 

O jornalismo opinativo, forrado de análises, nasceu, de fato, do jornalismo investigativo que quebrou ou faliu o jornalismo de registro ou de ações entre amigos. Paga-se alto preço por praticá-lo, porém vale ouro em pó a quem dele se serve.