A direção da Rede Gazeta, maior conglomerado de comunicação do Espírito Santo e afiliada da Rede Globo, fez anúncio oficial hoje, 31, sobre a nova estratégia de marketing do veículo impresso A Gazeta: seu fim lentamente.

A nota extensa para anunciar a "redução" do jornal, já ínfima comparada aos tempos áureos, trata-se de decisão com retardo, pois o tempo real já consome todo mercado de informação no mundo. Não existe mais a notícia do dia seguinte.

Com as mudanças culturais e de hábitos produzidos pela era cibernética, as bancas de revistas e jornais são pontos raros. As grandes editoras faliram - a Abril é o melhor exemplo -, assim com as maiores livrarias que pediram recuperação judicial.

A decisão do Grupo A Gazeta, de jogar a toalha no impresso, não é novidade. A nota é polida, para não parecer um fracasso, contudo, não a declaração de desistência não é consequência de insucesso, mas causada pela necessidade irreversível de se adequar aos novos tempos.

O impresso, em todos os domínios, da carta ao veículo de informação, vão entrar no museu do futuro como exemplos primitivos de comunicação da sociedade.

Somente agora Carlos Lindenberg  Filho - o Café - percebeu que a concorrência é tensa no tempo real. Quem piscar primeiro, cai.