A sessão da Câmara de Itapemirim-ES, ontem, 20, repete, continuadamente, um circo de horror na política capixaba. Não afã de tomar a Prefeitura Municipal, seis vereadores de oposição utilizam táticas de guerrilha contra o ordenamento jurídico. Pela segunda vez tentam "afastar" o prefeito Thiago Peçanha (PSDB) "sumariamente", sem instituto que ampare o ato bumerangue de desmoralização do Legislativo local.

Na semana passada, extinguiram o mandato de um colega na mesma vertente numa tentativa de conseguir voto qualificado para uma possível cassação. A bem da verdade, a cidade com 90% de cristãos (evangélicos e católicos) está a mercê da manipulação de dois comunistas dos PCdoB, Mariel Delfino Amaro e Rogério da Silva Rocha. O primeiro é o "bobo da corte". O segundo, o guia, o motorista.

A Justiça, no dever da lógica, só vai confirmar a primeira decisão. Não se afasta prefeito sem o devido direito legal ao contraditório. É uma ofensa ao Estado Democrático de Direito. Imagina se a moda pega. Um vereador levanta questão de ordem e pede o afastamento do prefeito com aceite da maioria simples, empossando ao bel prazer quem de interesse de uma facção? Seria o caos!

Como diz o ditado popular: errar uma vez, neste caso, é um tipo de pilantragem, mas insistir no erro já é uma ação criminosa de alta periculosidade.