O Instagram nasceu em 2010 como uma plataforma de compartilhamento de imagens, aos moldes do Youtube que já crescia na época, mas com foco em imagens. Deu certo, a plataforma cresceu, foi comprada pelo Facebook apenas dois anos depois e é hoje uma das maiores redes sociais do mundo.

 

Mas isso não aconteceu à toa. O Instagram já mudou muito daquilo que nasceu para ser. Em 2013, o primeiro grande concorrente surgiu: o Vine. Mas essa concorrência não durou muito tempo porque logo o Instagram copiou todas as ferramentas do aplicativo concorrente – isso depois de uma tentativa frustrada de comprar o Vine.

 

Por volta do mesmo período, o Snapchat também começou a ameaçar a plataforma. Além dos famosos filtros, o novo aplicativo também disponibilizava imagens temporárias, que apagavam logo depois que você abria. O que o Instagram fez? Se tornou também um Snapchat.

 

A plataforma do conglomerado Facebook agora está vivendo mais uma ameaça e vai repetir a mesma estratégia. Com o crescimento do TikTok, o Instagram vai se tornar também um TikTok.

 

 

Em agosto do ano passado, o app já havia lançado o REELS, que nada mais é do que uma resposta ao TikTok. Mas a empresa não vai parar por aí. A empresa anunciou, de forma oficial, que o aplicativo vai deixar de focar em fotos para focar em “produção de conteúdo”, ou seja: vídeos verticais.

 

Algumas das principais mudanças anunciadas são as seguintes:

 

 

  • seu feed pode começar a mostrar conteúdos “em alta” ainda que você não siga a conta responsável;

 

  • os algoritmos da plataforma vão dar mais relevância ao que gera engajamento, o que em poucas palavras significa que aquela foto em família, ou a foto do prato do restaurante, não vai ter engajamento, logo vai aparecer menos;

 

  • vídeos sendo recomendados a todo momento;

 

  • nova interface para o compartilhamento de vídeos.