Fundos de investimentos imobiliários (FII’s) representam uma categoria que podem ser feitos tanto em imóveis quanto em papéis de imóveis.
Eles são conduzidos por um gestor, que atua como o responsável pela busca dos melhores resultados para o conjunto.
De uma maneira geral, é justamente a presença do gestor que faz com que o FII seja uma solução interessante para quem procura rentabilidades superior ao que oferece a renda fixa, mas ainda não está seguro para investir no mercado de ações.
Atualmente, fundos imobiliários têm se destacado como possibilidade de investimento no mercado, uma vez que os valores desses ativos se encontram bem abaixo do normal.
Como funciona
Os fundos imobiliários podem ser adquiridos de duas maneiras diferentes. A primeira é por meio de uma oferta pública, quando o fundo cria uma estratégia para captar dinheiro de investidores na busca por recursos capazes de viabilizar a aquisição dos imóveis. É uma fase inicial do projeto, que costuma envolver investidores com maior porte financeiro, embora isso não seja uma regra.
A segunda é a mais popular e mais interessante para o grande público, a chamada negociação de cotas. Neste caso, o investimento é feito via compra e venda de cotas. Por padrão, é realizada no ambiente da Bolsa de Valores, assim como ocorre com as ações. Isso permite maior liquidez, por se tratar de um ambiente de movimentação frequente de ativos, e transparência aos processos.
Comprando cotas, o investidor pode usar os recursos que têm à disposição e aumentar sua participação no negócio com o tempo.
Assim, mesmo que não tenha tanto capital disponível em um primeiro momento, ele pode fazer do tempo e do bom entendimento de mercado, dois aliados para seus interesses financeiros.
Embora ocorra no ambiente da Bolsa, o processo é mais simples do que parece: ao adquirir cotas de um fundo, um investidor coloca seu dinheiro em um projeto para colaborar com uma série de outros investidores.
Assim, com os resultados, o dinheiro obtido é partilhado de acordo com as regras do fundo e todos têm como fazer seu dinheiro render. A estratégia é unir os recursos de várias pessoas para que o fundo tenha acesso a projetos de grande potencial no mercado.
Como adquirir
Uma das principais vantagens de trabalhar com FII é a facilidade que esse tipo de solução oferece, permitindo que o investidor faça toda a movimentação sem precisar sair de casa.
Existe um passo a passo bastante simples para o investidor interessado seguir:
- Cadastro em corretora autorizada;
- Criação de um plano de investimento;
- Análise de mercado;
- Compra de ativos.
Em resumo, o investidor precisa escolher um agente de custódia para intermediar sua ação com a Bolsa de Valores.
Em seguida, é necessário que crie uma estratégia para investir de acordo com suas características próprias, assim consegue amenizar os riscos dentro de um mercado em renda variável e simplificar suas ações.
Por fim, basta escolher o fundo de seu interesse e começar a investir usando a plataforma oferecida por esse agente, que pode ser uma corretora ou um banco.
Os fundos imobiliários podem variar em função de elementos como histórico de rendimento e tarifas, além é claro, dos ativos presentes em seu portfólio.
O home broker
Sempre que o investidor faz o seu cadastro em uma corretora ou banco, ele precisa estar atento às formas como esse intermediário faz a conexão entre os clientes e a Bolsa.
A ideia é que seja fácil a transferência de dinheiro para que ele seja usado nas operações.
Assim, o Home Broker nada mais é do que um sistema que as corretoras podem oferecer para simplificar essa comunicação com seus clientes e a Bolsa. Dentro dele é possível fazer o envio de ordens de compra e venda, usando apenas o código do fundo imobiliário escolhido.
Um investidor que deseja fazer parte do FII Mogno FOF, por exemplo, um dos ativos que mais tem se destacado no mercado atual, pode fazer isso a partir do sistema da Genial Investimentos: basta fazer o cadastro online na plataforma da Genial e usar o código MGFF11 no espaço apropriado no Home Broker.
Uma vez realizado o procedimento, o investidor passa a ser cotista de um projeto com grande potencial de retorno, uma vez que a aplicação de recursos é destinada a ativos imobiliários, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), entre outros.
