O presidente estadual do MDB do Espírito Santo, Lelo Coimbra, mantido na direção pela confiança e prestígio junto à Nacional, diante da tentativa de usurpação pela banda podre do partido e ingerência externa, não consegue fazer agenda positiva em prol da sigla. É misericordioso!

Com poderes absolutos, estatutários, logo depois de impor derrota à banda estraga do partido com seus traidores, deveria impor providências imediatas para o MDB crescer como a terceira maior força política no Congresso Nacional. Entretanto, Lelo aguarda o tempo de paz ou de fúria.

O problema de ser tão compassivo está justamente no tempo. Os pré-candidatos a vereadores pelo Estado afora estão inertes e podem migrar para outros partidos mais ativos. Ainda, essa agenda positivista não consta num calendário pragmático que termina em março. Na proporcional, o partido pode ficar como coadjuvante nas eleições de 2020, assim como também na majoritária.

Lelo deveria ter aprendido com a eleição majoritária de 2016 quando perdeu para prefeito de Vitória-ES. E com a eleição de 2018 em que a sigla ficou sem ele próprio como representante da Câmara Federal e sem coligação para fazer ao menos quatro deputados estaduais como era de tradição.

Existem pelo menos quatro células contrárias à política da estadual em formato de células de resistência à direção estadual: São Mateus, Ibatiba, Cachoeiro de Itapemirim e Águia Branca. Dois municípios grandes e dois pequenos. São símbolos que deveriam decair para destravar o processo de reconstrução do MDB.

O presidente estadual do partido, além de misericordioso, é um gentleman, diplomata, só que em todo o tempo. Às vezes, exige-se que se encerre o diálogo e sair na mão mesmo contra refratários renitentes e afrontadores dolosos e inimigos do progresso da sociedade. Senão, de nada vale o partido.