Vários candidatos com história vitoriosa no esporte não conseguiram se eleger em disputas de governo estadual, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa.

O caso mais emblemático foi o do ex-atacante Romário, que após se eleger deputado federal (2010) e senador (2014), concorreu este ano ao governo do Rio de Janeiro, pelo Podemos. Desta vez, ele fracassou e ficou apenas na quarta colocação, com 8,70% dos votos.

Medalha de ouro no salto em distância na Olimpíada de Pequim-2008, Maurren Maggi fez sua estreia na política nesta eleição, mas não teve sucesso ao buscar um lugar no Senado em São Paulo. Candidata pelo PSB, ela somou 2,9 milhões de votos (8,51% do total) e não conseguiu uma das duas cadeiras que estavam em disputa.

Considerado um dos grandes ídolos da torcida do Corinthians, Marcelinho Carioca buscou uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, pelo Podemos. Ao final da apuração, com 28.487 votos, ficou de fora.

Pior desempenho ainda teve seu ex-companheiro de clube, o ex-atacante Luizão, que tentou um lugar na Câmara Federal, pelo PRB-SP, e somou apenas 14.215 votos.

Quem também não conseguiu usar o prestígio no esporte como trampolim para uma carreira política foi a jogadora de vôlei Tifanny Abreu.

Após tornar-se conhecida por ser a primeira transgênero autorizada a atuar na Superliga feminina de vôlei, Tifanny tentou se eleger deputada federal em São Paulo pelo MDB, com o apoio do candidato ao governo Paulo Skaf. Assim como o padrinho, ela acabou fracassando ao ter somente 3.889 votos.

Nome de destaque na bancada federal com atuação no esporte na última legislatura, o ex-judoca João Derly (Rede-RS) não conseguiu a reeleição. Também fracassou ao tentar se reeleger Leonardo Picciani (MDB-RJ), que chegou a ocupar o cargo de ministro do Esporte no governo de Michel Temer.