O investigador Marcelo Brandt, que participou do inquérito policial sobre o assassinato do jogador Daniel Corrêa Freitas, que atuava no São Bento, emprestado pelo São Paulo, disse nesta quarta-feira (20), em depoimento na audiência de instrução do caso, que acredita que o atleta teve o pênis decepado antes de ser morto.

 

De acordo com Brandt, Daniel foi "emasculado vivo [extirpação da genitália], pois o sangue foi projetado para longe do corpo. Segurado de pé e emasculado na rua".

 

O investigador baseia-se no que pôde observar na cena do crime, já que o laudo da perícia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) não concluiu a ordem em que os fatos ocorreram.

 

O fato é de suma importância para o prosseguimento do julgamento. Caso a informação seja confirmada, é possível concluir que houve tortura, o que ampliaria a pena aplicada aos envolvidos.