Em janeiro de de 2019 as instalações do Cachoeiro Futebol Clube foram usurpados pela ganância de empresários que compraram a preço de banana o passivo trabalhista da agremiação avaliada em cerca de R$ 1 milhão. Só as benfeitorias realizada no espaço desportista era equivalente, sem mencionar a área física do estádio. O alvirrubro completou 105 anos no dia 9 de janeiro.

Os dirigentes ainda tentaram reaver o patrimônio com várias reuniões envolvendo vereadores, prefeito e governador. Sem sucesso. Bastava ato de desapropriação a exemplo do que fez o Governo do Estado com o Estádio do Rio Branco, integrando interesses públicos e associativos. Nem a Federação de Futebol do Espírito Santo se interessou. O Estádio Moreira Rabello agoniza em meio aos escombros.

Destruição

Esse grupo de empresários que nunca se apresentaram à sociedade, certamente, por vergonha de apedrejamento social, destruiu todas as obras conquistadas pelo clube com medo de uma intervenção do poder público, desestimulando o esforço dos dirigentes - uma junta administrativa - em favor da agremiação.

Quando da tomada do estádio, usaram maquinários demolindo prédio administrativo; edifício de concentração de jogadores; arrancaram o vestiário; destruíram o gramado; e toda arquibancada. Hoje, o espaço resume-se em pastagem para animais, antro de marginais e uma imagem semelhante a faixa de Gaza, como se tivera sido bombardeado. 

Esses especuladores imobiliários e oportunistas, ainda buscando liberação para seus projetos, esparram na legislação federal, pois o estádio está a menos de 20 metros do Rio Itapemirim. Chegaram a colocar à venda por R$ 7 milhões, valor real comprado por eles por 7 vezes menos. Proporcionaram tristeza aos torcedores, principalmente, que sonham com a construção de um novo estádio.