No centro do debate está a possibilidade da venda dos direitos comerciais da Copa do Mundo para investidores privados, que prometem aumentar em cinco vezes a receita do Mundial, alcançando o valor de US$ 25 bilhões. O plano prevê abrir 50% das ações do evento a bancos e investidores e suspeita-se que um fundo saudita esteja por trás do consórcio.   

Outra proposta é de realizar o Mundial de Clubes a cada quatro anos, substituindo a Copa das Confederações, o que mudaria o formato anual aplicado atualmente. Os clubes europeus querem garantias financeiras para apoiar o projeto, que enfrenta resistência dentro da instituição.   

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, também colocará em pauta o aumento no número de seleções da Copa do Mundo do Catar, que será realizada em 2022, das atuais 32 para 48 seleções. A mudança já está garantida para 2026, mas o dirigente quer antecipar a medida, o que exigiria que países vizinhos como Bahrein e Arábia Saudita participassem da organização do torneio. A possibilidade de levar jogos para Omã, Turquia e Irã não está descartada. (ANSA)