A lipoaspiração é uma das cirurgias mais procuradas nos consultórios médicos. Como todo procedimento de médio porte, requer cautela. De acordo com o cirurgião plástico Alexandre Mansur, não é apenas um procedimento estético. Entenda como funciona e quais são os problemas mais recorrentes. 

 
Uma das principais doenças que podem acometer uma pessoa que passou pela lipoaspiração é a trombose. Pacientes obesos, que fumam, são adeptos do anticoncepcional por via oral e sedentários são mais propensos a terem trombose. 
 
 
Outro problema que pode ocorrer durante a cirurgia é a perfuração de órgãos, esse acidente acontece quando a cânula (objeto usado para aspirar a gordura) é posicionada de maneira errada.
 
 
O cirurgião plástico Vitorio Maddarena também explica que a lipoaspiração pode causar um distúrbio metabólico - quanto mais extensa a região operada, maior o risco do volume de gordura retirado atrapalhar o funcionamento de rotina do organismo. Além disso, as hemorragias podem ocorrer durante uma lipoaspiração.
 
 
Não omita informações médicas e do seu histórico de saúde do médico; também é importante alertar o profissional caso o interessado em fazer uma lipoaspiração faça o uso de algum tipo de droga. Segundo o Alexandre Mansur, essa é uma das principais questões que podem acarretar em problemas após a operação.
 
 
Seguir à risca todos os exames pré-operatórios também é muito importante. São eles que vão indicar se você tem uma contraindicação à lipoaspiração ou se será necessário algum cuidado especial.
 
 
Para evitar a trombose, um dos principais riscos de qualquer cirurgia, o médico deve receitar medicamentos anticoagulantes e meias de compressão. O paciente deve se esforçar para seguir a indicação de caminhar após a cirurgia.