As imagens que vemos, ocorreram em Espírito Santo do Dourado, Minas Gerais. Seus habitantes começaram a compartilhar vídeos nas redes sociais que mostravam uma impressionante "chuva de aranhas". 

Muitos moradores ficaram assustados com o fenômeno, sobretudo quando uma dessas aranha caia em suas cabeças. Que demônios ocorreu ali para juntar tanta aranha em um mesmo local?

De fato, a situação não é nova devido ao clima cálido e úmido desta época do ano. Faz um par de anos e a mesma coisa aconteceu em Santo Antônio da Platina, no Paraná. As aranhas da espécie Parawixia bistriata são capazes de construir teias tão finas que são quase impossíveis de ver com o olho humano. 

Estas aninham na vegetação em uma espécie de bola durante o dia, e depois saem de noite para construir uma enorme rede conectada a arbustos e árvores. Dita rede pode medir até quatro metros de largura e três metros de espessura.

Depois, ao amanhecer, alimentam-se de presas que capturaram durante a noite, geralmente de pequenos insetos, ainda que às vezes inclusive de pequenas aves, antes de se retirar novamente à vegetação.

Em qualquer caso não há nada que temer. O veneno destas aranhas é inofensivo e, como vemos, a teia em realidade ajuda a manter afastados moscas e mosquitos, o café da manhã destes aracnídeos. Em realidade nos beneficiam bem mais do que nos causam dano.