A demanda pelo novo Corolla híbrido flex tem sido tão grande que hoje há fila de espera de até três meses na rede de concessionárias.

Enquanto a Toyota não dá conta de produzir a quantidade necessária para atender os clientes, a falta de Corolla híbrido tem servido de argumento para vender Prius - que traz plataforma e conjunto motriz idênticos, porém bebe apenas gasolina, oferece menos equipamentos e custa quase a mesma coisa. Sem contar o visual que divide opiniões.

Em entrevista ao Miguel Fonseca, vice-presidente executivo da Toyota do Brasil, revelou que hoje a empresa tem aproximadamente 2,5 mil clientes aguardando para receber seu Corolla híbrido bicombustível.

Porém, a fábrica de Indaiatuba (SP), que recebeu investimento de R$ 1 bilhão para fazer a 12ª geração do sedã médio mais vendido do Brasil, tem capacidade para fabricar cerca de 1,1 mil unidades da versão híbrida flex por mês, de acordo com o executivo.

Estamos com cerca de dois meses e meio, quase três meses de espera pelo Corolla híbrido. Infelizmente, porque gostaríamos de atender esses clientes o mais rápido possível. Estamos no limite da produção, a produção pode aumentar, mas a restrição está nas baterias e nos motores elétricos que nós importamos do Japão", explica Fonseca.