Após o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, ter anunciado, na última sexta-feira (31), que o aguardado concurso PF (Polícia Federal) já está em elaboração e deve contar com uma oferta de 2.000 vagas, a seleção agora foi reforçada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Por meio de publicação em suas redes sociais, no último domingo (2), Bolsonaro divulgou medidas para combate à corrupção e, para isto, cita a realização do novo certame. Novas informações devem ser confirmadas em breve.

Na sexta-feira, em entrevista ao programa “Nos pingos dos is”, Mendonça disse que se reuniu com o presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que deram aval para o novo certame. O quantitativo de 2.000 vagas supera o total solicitado ao Ministério da Economia, que era de 1.508 postos.

A expectativa é de que a seleção seja para o preenchimento de vagas para quem possui ensino médio e nível superior, com remunerações iniciais que variam de R$ 4.746,16 a R$ 7.841,95, com jornada de trabalho de 40 horas semanais.

A distribuição das 1508 vagas inicialmente solicitadas por cargos é a seguinte: agente de polícia (540), escrivão (300), delegado (100), agente administrativo (349), papiloscopista (61), administrador (21), arquivista (8), assistente social (10), bibliotecário (1), contador (9), economista (3), enfermeira (3), engenheiro (1), estatístico (4), farmacêutico (1), médico (65), nutricionista (1), odontólogo (11), psicólogo (5), técnico em assuntos educacionais (13) e técnico em comunicação social (3).

O cronograma inicial previa a autorização do concurso em maio. Porém, acabou não se concretizando em decorrência de uma mudança administrativa em relação a cargos comissionados.Com a aprovação da MP 918/2020 pelo Senado Federal, em 25 de maio, a expectativa é de que agora os esforços sejam para agilizar a nova seleção. De acordo com esse cronograma, a previsão é de que sejam publicados dois editais, em 5 de outubro e 22 de novembro, datas ainda não totalmente descartadas.