A presa estava na unidade desde abril de 2020, após confessar a morte da filha. Inicialmente ela ficou presa na penitenciária de Mogi Guaçu e depois transferida para a P1 de Tremembé. A unidade é conhecida por abrigar presas de casos de repercussão e comoção, como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga.

Segundo a apuração, a suspeita é de que ela tenha cometido suicídio, mas o caso será apurado. Jennifer estava sozinha em sua cela e foi encontrada pelos agentes com um lençol no pescoço.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para perícia e foi feito registro do caso na Polícia Civil.

O caso

A menina Ísis Helena nasceu prematura, com microcefalia, e tomava remédios controlados. Em março de 2020, a mãe teria dito a polícia que a menina estava desaparecida. Ela contou que saiu de casa deixando a menina com o avô. Ao voltar, encontrou a casa aberta e não achou a bebê.

Antes da morte, a mãe já havia sido denunciado ao conselho tutelar por maus tratos a bebê. Na investigação, a polícia encontrou indícios de seu envolvimento na morte da menina e Jennifer confessou o crime.

Inicialmente, ela disse que a filha estava doente, e que deu mamadeira e a colocou para dormir de barriga para cima e no dia seguinte, encontrou a criança morta por ter se asfixiado com o alimento. Após isso, jogou o corpo da criança em um rio. Depois, mudou a versão e contou ter enterrado a menina, que foi encontrada em abril. Jennifer estava presa desde 17 de abril de 2020.