Uma família de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, vive há dois dias o drama com o desaparecimento da adolescente Layla Luma, de 16 anos. A jovem fugiu de casa na madrugada do último sábado, dia 6, no bairro Jardim Laia, apenas com uma mochila e um tênis, e não foi mais localizada.

Os pais da jovem registraram uma ocorrência na 50ªDP (Itaguaí) e iniciaram uma corrente pelas redes sociais para divulgar imagens da menina e buscar informações sobre o seu paradeiro. Até o momento, muitas ligações falsas encheram os parentes de esperança, mas em nenhum dos casos se tratava de Layla. A prima da estudante, Marcela Campos, contou que Laia não teve qualquer desavença com alguém em casa e que no dia manteve a rotina normal, de ir à escola pela manhã, retornar e ficar apenas no celular.

A familiar conta que a jovem sempre foi muito tímida, não se abria em casa e que ficava apenas no telefone conversando e jogando freestyle. Para prima, que residia na mesma casa que a adolescente, ela pode ter contado com a ajuda de uma pessoa mais velha para fugir, já que esperou todos dormirem e só saiu por volta das 3h. Como não há transporte público de madrugada em Itaguaí, os parentes acham que uma pessoa a buscou de carro.

 Ela fugiu de casa, saiu de madrugada quando esperou todos dormirem. Para quem tiver com ela, por favor, a libera para gente. Pode nos ligar, não queremos envolver ninguém. Só queremos ter ela de volta. Se foi uma pessoa que induziu ela, com certeza é mais velha. Foi alguém com um carro que a buscou aqui, porque não temos condução às 3h — diz Marcela, que fez um apelo:

 Por favor, quem estiver com ela, ligue para gente. Pode deixá-la perto de casa. Ela provavelmente já sabe que estamos atrás dela. Várias páginas no Facebook já compartilharam a foto e estão ajudando a divulgar o nosso apelo.

Buscas são realizadas em várias cidades do Rio. Uma pista apontou que ela foi vista no calçadão de São João do Meriti, na Baixada Fluminense, mas depois informações deram contade que ela estaria em Paraty. A delegacia local e a guarda municipal foram avisados sobre o caso. O pai de Layla chegou a procurar a filha na Praia de São Gonçalinho e na orla de Paraty, sem sucesso.

Fomos até os locais indicados, a polícia também. Mas eram apenas meninas parecidas fisicamente com ela. Quem encontrar ou ver a Layla, poderia segurar ela e chamar a polícia imediatamente — sugere Marcela.