O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta quarta-feira (12/5) que a produção da Coronavac poderá ser interrompida no sábado (15/5), se o Instituto Butantan não receber os insumos que estão parados na China.

 

 

Desde quinta-feira (6/5), o envase de novas doses está parado porque o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) acabou. Há ainda algumas doses no Butantan para serem entregues ao Ministério da Saúde na sexta-feira (14/5). Essas unidades estão na fase final de produção.

 

 

 

De acordo com Doria, o entrave para a produção de novas doses é diplomático e pode ser atribuído aos ataques do governo federal à China. Para o governador, os ataques são “desproporcionais, desnecessários e equivocados”.

 

 

 

 

Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu que o país asiático teria criado o vírus em laboratório.

 

 

 

A Sinovac tem 10 mil litros de matéria-prima, pronta para ser despachada para o Brasil, mas o governo chinês não liberou o envio. O quantitativo é suficiente para produção de 18 milhões de doses da vacina.

 

 

 

 

Os atrasos no envio de insumo ficaram mais acentuados no fim de março. A última remessa esperada para aquele mês só chegou no dia 20 de abril. Desde então, o Butantan não recebeu mais insumos.