Treze processos de assédio sexual em escolas do Espírito Santo estão sendo investigados pela Secretaria de Educação (Sedu).
Alguns apuram a conduta de mais de um professor. Ao todo, 17 foram denunciados nos últimos três anos.
Um dos casos aconteceu com um adolescente de 15 anos, segundo a mãe dele.
Foi olhando o celular do garoto que ela encontrou mensagens enviadas por um professor de química, que considerou estranhas.
Por um aplicativo, o professor perguntou se o garoto gosta de abraço por trás. O menino se assustou e ele insistiu: pediu para o aluno deixar que ele dê um abraço por trás.
O garoto mudou de escola e está fazendo um tratamento psicológico. A mãe aconselha que os pais sempre conversem e instruam seus filhos sobre como agir nessas situações.
“Que dê credibilidade quando seus filhos falem, que perceba se alguma coisa está errada, que mesmo que os filhos não deixem, que olhem suas redes sociais. Foi assim que eu descobri o que aconteceu com o meu“, disse.
No mesmo colégio onde esse caso aconteceu, outro professor também foi denunciado por assédio sexual. Os dois foram afastados.
Casos de assédio sexual em escolas podem ser denunciados nas secretarias de educação, mas também nas delegacias.
A Polícia Civil não informou quantos casos de assédio em escolas são investigados no Espírito Santo, mas orientou que as vítimas sempre têm que registrar os casos. Todas as denúncias são encaminhadas para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A PC também não elencou o nome das escolas, pois os casos estão sendo apurados..