O Rio Novo, que corta o centro da cidade de Vargem Alta, subiu seu nível na última semana transbordando e arrastando casas. Estipula-se que a chuva alcançou a impressionante marca de 231 a 300 milímetros.

Este evento deixou mais de mil pessoas desalojadas e cerca de 100 desabrigadas. Um cenário de total colapso com um rastro de destruição nunca visto antes.

Mas, além das chuvas, recentemente, a volumosa lagoa do Meroto, que fica entre as comunidades de Vargem Grande e Richimond, se rompeu e pode ter cooperado ainda mais com o volume da enchente. Tomando proporções jamais imagináveis pela população vargem-altense.

Quando a lagoa se rompeu, O Rio Novo que já estava à beira do colapso, transbordando em alguns pontos, não deu vazão à quantidade d’água que começou a receber, fazendo com que a cidade e seus moradores presenciassem a maior enchente de sua história.

A correnteza era muito forte. Quando o Rio Novo recebeu a água da lagoa foi formando, na área do encontro das águas, uma represa que fez com que a água do rio voltasse e alagasse as casas próximas às margens do asfalto. O Morro do Sal foi a região mais atingida pelo “tsunami” de água doce.

A parte baixa da cidade, tanto no Centro quanto no distrito de Jaciguá, onde há dezenas de casas à margem do Rio Novo, foi toda alagada de forma repentina, não dando sequer tempo dos moradores retirarem veículos e pertences.

Minutos após o rompimento da lagoa, começaram a chegar as primeiras notícias do alagamento na região de Vargem Grande e no Centro da cidade de Vargem Alta.