A ativista, socióloga e ambientalista, Luciana Antonini, 60 anos, morreu afogada na Ponta dos Castelhanos, em Anchieta, na noite de sábado, 16 e, não assassinada como o jornal veiculou na tarde desta segunda-feira, 19. A família entrou em contato com o jornal após receber o laudo do DLM.

De acordo com o tio, o fotógrafo carioca, Ronaldo Camara, Luciana estava em um bar antes da fatalidade. Ela resolveu dar tomar um banho de mar, tirou a roupa e mergulhou, mas o mar estava batendo muito forte por conta da ressaca, o mar a jogou contra o meio fio várias vezes batendo a cabeça fazendo com que ela tivesse um corte no rosto de aproximadamente 10cm.

“Eles estavam em um barzinho, ela com os amigos e resolveu dar um mergulho, voltando para casa, a ressaca estava muito grande, a onda a jogou no meio fio da praia. Ela bateu com a cabeça, desmaiou, provavelmente e morreu afogada. Uma fatalidade”, relatou o tio.

Luciana Antonini era uma pessoa muito aberta como socióloga, ambientalista, ativista, assegurou o fotógrafo Ronaldo Camara. “Era de noite, depois do barzinho, ela resolveu dar um mergulho. Uma tragédia. Luciana sempre foi uma pessoa muito doce, muito especial, a mãe dela não consegue sair do ar”, contou o tio.

Ronaldo entrou com contato com o jornal e descreveu o acidente com base no laudo do Departamento Médico Legal (DML).

O corpo da socióloga foi sepultado em Cachoeiro de Itapemirim por decisão da família. “A Luciana era muito cigana, ela morou em vários lugares do Brasil e do mundo, na Ilha de Malta no Sul da Itália, vivia estudando, defendendo teses, ela trabalhou na USP, era um crack, uma intelectual, uma figura extraordinária”, frisou o fotógrafo Ronaldo Camara.

Não houve assassinato, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre a morte da ambientalista ainda, mas a família já tem nas mãos o laudo do DML que aponta afogamento.