Imagine descobrir que sua filha não morreu depois de cerca de 70 anos. Foi isso que aconteceu com a americana Genevieve Purinton. Em 1949 ela foi informada de que sua filha havia morrido após o parto. “Eu pedi para ver o bebê e eles disseram que ela morreu, isso é tudo que eu lembro”, disse Purinton, hoje com 88 anos, ao NBC News.

 

A menina, Connie Moultroup, hoje com 69 anos, foi adotada e viveu a maior parte de sua vida sem conhecer a mãe biológica. A adotiva, morreu quando ela tinha apenas 5 anos. Mas, no último dia 3 de dezembro, através de um kit de teste de DNA que é feito nos Estados Unidos e ajuda a saber quem são seus ancestrais, elas se encontrarem.

 

Tudo isso só foi possível porque a filha de Connie, Bonnie Chase, de 50 anos, fez o teste e descobriu alguns primos que lhe contaram sobre Purinton, uma mulher que acabaria sendo sua avó. “Minha mãe sempre fantasiava sobre a minha avó biológica. Era o sonho da vida dela conhecer a mãe dela, ou seja, minha avó”, disse Chase.

 

Purinton descobriu o telefone da filha e ligou para ela contando que achava que era sua mãe biológica. As duas caíram no choro na hora. “Nós choramos muito. E houve muitas lágrimas o tempo todo desde então. Tem sido realmente incrível. Ela queria lembrar se eu conhecia meu nome original, Margaret Ann Mitch”, disse Moultroup.

 

Moultroup disse que a filha Chase comprou o kit de DNA nas festas do ano passado para testar os seus próprios genes. “Foi apenas um presente de Natal legal que mudou completamente nossas vidas”, disse Chase.