Depois de sofrer um aborto espontâneo, a mãe decidiu fotografar seu bebê de 14 semanas. Durante uma ultrassonografia, o médico detectou que o coração dele não estava mais batendo.
Sharran Sutherland, 40, de Missouri (EUA) disse que registou as imagens para provar que “seu bebê era de verdade” e não resíduo médico como disse o profissional. Em declaração à mídia britânica, Sharran recordou que lhe deram a opção de “descartar o resíduo” ou então velar o pequeno em casa.
Ela se negou a fazer a curetagem, que é o procedimento rotineiro após a morte do bebê no útero. Sua justificativa foi simples “não queria que tirasse o bebê aos pedaços”. Em vez disso, optou por dar à luz de parto normal, 173 dias antes da data prevista para o nascimento. As imagens divulgadas mostram o pequeno Miran, com quatro centímetros de comprimento, pesando apenas 26 gramas, com rosto, mãos e pés completamente formados.
“Não pude acreditar como era perfeito. Tinha orelhas, língua, gengivas e lábios. Olhava para ele, na palma da minha mão e via sua perfeição. Fiquei admirada”. Sharran e seu esposo Michael Sutherland, 35, foram autorizados a levá-lo para casa e enterrá-lo como quisessem.
O casal decidiu sepultá-lo num vaso cheio de hortênsias para observá-las florir todos os anos e poder recordar do pequeno filho. Apesar da perda, Sharran se diz “agradecida pela oportunidade de dar à luz” e por ter carregado Miran em seu ventre, antes de se despedir dele.
Uma de suas amigas do Facebook desistiu de praticar um aborto. Em sua publicação, deixou um questionamento aos leitores: “como uma pessoa pode negar a humanidade dos bebês e como podem matá-los de uma maneira tão horrível?”.
“Espero que ao compartilhar essas fotos do meu pequeno precioso, mulheres que pensam em abortar mudem de ideia, e permitam que o seu filho viva”, expressou. Sharran compartilhou sua história no dia 12 de outubro, dia em que Miran iria nascer. Desde então, a publicação viralizou e recebeu mais de 36 mil curtidas, compartilhamentos e comentários.