Será mesmo que você pode pesquisar qualquer assunto no Google, visitar sites adultos ou conteúdos proibidos, ou simplesmente conversar em uma sala de bate papo do UOL sem que ninguém saiba, apenas usando o modo de navegação anônima do Chrome ou outro navegador? Não mesmo!

Os modos privados de navegação não possuem essa finalidade e tudo o que você faz pode ser visto ou registrado pelos servidores e pelas agências do governo. Isso vale para os principais navegadores, como o Google Chrome, Safari, Internet Explorer e Mozilla Firefox. A única coisa que os modos anônimos fazem é não permitir que a máquina armazene cookies e outros dados, mas é a sua máquina, não os servidores.

 

Isso também quer dizer que você não está livre das ameaças virtuais, pois os modos anônimos só impedem ações do próprio navegador, não de outros softwares que, porventura, sejam mal-intencionados.

Talvez, se houvesse uma preocupação maior dos desenvolvedores desses programas de navegação em orientar o usuário a respeito deste assunto, essa ideia equivocada não seria tão disseminada entre os usuários comuns de internet. Para ter total privacidade dos seus dados, ou quase isso, você precisa usar softwares com criptografia e redirecionamento de IP’s, como o Tor Browser.

 

Em uma pesquisa com 460 voluntários, realizada por Americanos e Alemães, ficou constatado que mais de 50% dos usuários de internet acreditava que consultas não ficariam armazenadas no modo anônimo e outro equívoco bastante comum foi acreditarem que a navegação anônima oferecia mais proteção contra vírus.

A grande queixa dos usuários e pesquisadores fica por conta da falha na orientação correta de uso por parte dos desenvolvedores de programas. Um dos avisos sobre o modo de navegação anônimo, no Mozilla Firefox, chega a citar “Navegue como se ninguém estivesse olhando”, o que é um completo absurdo, pois definitivamente o software não oferece essa vantagem.