A Câmara Municipal de Uberlândia, no Triângulo mineiro, vive uma situação inusitada, a maioria de seus vereadores, 20 dos 27 parlamentares, estão presos ou com prisão decretada pela Justiça. Grande parte ( 17)  por meio de operação deflagrada nesta segunda-feira.

 

Três já haviam sido detidos em outubro passado.

 

Os parlamentares eleitos em 2016 são alvo de operação do Ministério  Público de Minas Gerais  (MPE) que  investiga desvio de  dinheiro  público - por meio de  verba de gabinete, contratação irregular  de empresa de segurança, de limpeza e de uma  gráfica.

 

O valor total do prejuízo aos cofres públicos ainda não foi divulgado. Só na gráfica, estima-se que o prejuízo gire em torno de R$ 4 milhões.

 

Entenda o caso

 

A operação do MPE nesta segunda-feira é o desdobramento de outra realizada em outubro deste ano, batizada de O Poderoso Chefão, que resultou na prisão dos vereadores Alexandre Nogueira (PSD), Juliano Modesto (suspenso do SD) e Wilson Pinheiro (PP), que permanecem afastados dos cargos. No lugar desses três vereadores, assumiram suplentes.

 

Segundo as primeiras informações do Ministério Público Estadual (MPE), Nogueira e Modesto são novamente alvos da operação de hoje.

 

Nogueira estava em liberdade, sob uso de tornozeleira, desde a última sexta-feira (13), data em que a Câmara de Uberlândia entrou em recesso (férias). O Legislativo só voltará a funcionar em 2 de fevereiro do ano que vem.

 

Confira o nome dos  20 vereadores investigados nesta operação e com prisão decreta e/ou presos

 

Alexandre Nogueira (PSD)

Ceará (PSC)

Doca Mastroiano (PL)

Dra. Flavia Carvalho (PDT)

Dra. Jussara (PSB)

Felipe Felps (PSB)

Hélio Ferraz, Baiano (PSDB) - Presidente da Câmara

Isac Cruz (Republicanos)

Juliano Modesto (SD)

Marcio Nobre (PSD)

Pâmela Volp (PP)

Paulo César PC (SD)

Ricardo Santos (PP)

Rodi (PL)

Roger Dantas (Patriota)

Ronaldo Alves (PSC)

Silésio Miranda (PT)

Vico (Sem Partido)

Vilmar Resende (PSB)

Wender Marques (PSB)