A direção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em Macaé anunciou nesta sexta-feira que vai investigar o trote acusado de racismo que aconteceu no campus no dia anterior. Uma caloura de Engenharia foi pintada de tinta preta e vestida como garçonete.

 

Imagens da estudante no episódio foram publicadas nas redes sociais e provocaram uma enxurrada de duras críticas aos envolvidos, destacando que o que fizeram chama-se "black face", uma prática racista bastante conhecida, em que pessoas de pele clara são maquiadas de preto e retratadas de forma estereotipada.

 

 

Durante o período da investigação, os alunos não poderão realizar trotes nas dependências do campus em Macaé. A universidade disse que, no início desta semana, foi divulgada uma campanha para impedir o trote violento ou vexatório, ressaltando que "condutas de caráter racista, homofóbico, sexista ou que configure qualquer tipo de discriminação serão severamente punidas".